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O que faz a série Crossfire ser melhor que 50 tons de cinza

Na trama de Toda Sua, Eva Tramell é uma publicitária de 24 anos, sexualmente abusada pelo ex-enteado da mãe. Ela mora em Manhattan com Cary, um ex-viciado em drogas e bissexual de quem se tornou amiga durante a terapia em grupo. Antes de começar no novo emprego, Eva visita o prédio onde fica a agência e encontra o poderoso Gideon Cross. Surge, imediatamente, um desejo irrefreável de ambas as partes. Moreno atlético e elegante, Cross é um dos homens mais ricos da cidade e comanda um conglomerado de empresas (que inclui academia, hotel, o prédio corporativo e até o residencial de Eva). Ele pergunta, na lata, o que precisa fazer para comê-la. Eva se sente ofendida e recusa ser mais uma “aquisição” de Cross. Controlador e autoritário, ele não desiste até levá-la para a cama. O intenso sexo casual desperta sentimentos e conflitos inesperados entre os dois.

Como já escrevi, tanto Cinquenta Tons de Cinza quanto Toda Sua são leituras de entretenimento. Se você não esperar das autoras um texto primoroso e puder relevar os clichês tão execrados pelas feministas, dá para se divertir. Como é impossível não comparar os dois livros, aqui estão quatro motivos que me fizeram preferir Sylvia Day a Erika L. James:

1. Toda Sua é descaradamente uma paródia de Cinquenta Tons de Cinza. Sylvia Day até cita James nos agradecimentos pela inspiração. Os protagonistas, por exemplo, seguem quase a mesma cartilha. Mas é uma cópia melhor escrita que o original.

2. Ao contrário de Anastasia, a virgem indefesa de 21 anos que nunca sequer se masturbou em Cinquenta Tons de Cinza, Eva não tem essa ingenuidade. Ela é mais provocante, esperta e decidida. E tem até um vibrador em casa…

3. As cenas de sexo não demoram cem páginas para acontecer. Tudo bem que a gente gosta de contexto e preliminares, mas calma lá, né? Mesmo sem o recurso do fetiche sadomasoquista (pelo menos no primeiro volume da trilogia), a autora descreve cenas tórridas em um sexo convencional.

4. Interjeições e adjetivos menos bobos que os de Anastasia, como o artificial “uau”. Eva prefere expressões cruas e mais verossímeis. Nem os palavrões foram poupados na tradução. E, ufa, ela não conversa com sua “deusa interior”.

Muita calma nessa hora amantes de 50 tons... EU SOU COMPLETAMENTE APAIXONADA (até hoje) PELO GREY!!!! E esse amor não vai mudar de uma hora pra outra. Mas, em termos literários, de melhor escrita e cenas mais reais, Sylvia Day tira 10 a 0 na querida E. L. James!

Está na dúvida de qual história é melhor? Leia os dois e tire suas próprias conclusões.
Crossfire é para as garotas de atitude, que sentem tesão e não tem medo de falar que quer transa com o cara e ser submetida a todas as formas de prazer possível (desde um vibrador até o ato sexual com um homem bem dotado); já 50 tons de cinza é para as "santinhas" que desejam liberar a fera que existe em seu interior, mas o fazem com certos pudores.

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